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A lei que pode dificultar que Lula dê o comando do BNDES a Mercadante

A depender da interpretação da chamada 'lei das estatais', petista poderá ser impedido de assumir cargo na próxima gestão

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 dez 2022, 18h32 - Publicado em 13 dez 2022, 14h36

A chamada lei das estatais, desenhada durante o governo de Dilma Rousseff e sancionada por Michel Temer em 2016, pode dificultar os planos de Lula de oferecer a Aloizio Mercadante o comando do BNDES no próximo governo petista.

O inciso dois do artigo segundo da lei 13.303/2016 diz que é vedada a indicação para Conselho de Administração e para a diretoria de estatais “de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.

Cotado para a vaga no BNDES, Mercadante ocupou o posto de coordenador do plano de governo de Lula. Segundo o professor de direito constitucional da UFF Gustavo Sampaio, essa posição, apesar de ativa durante o período eleitoral, não tem, contudo, vinculação formal com a campanha e estaria livre de restrições impostas pela lei de estatais. O trabalho como coordenador técnico do gabinete de transição também não encontraria restrições legais, disse ele.

“Durante a campanha, embora tenha sido franco apoiador de Lula, o que é evidente, parece-me que não assumiu posição formal na estrutura de campanha, não recebendo restrição contra si imposta por lei”, disse o professor.

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Sabe-se, no entanto, que a legislação é passível de interpretação e que o fato de Mercadante ter participado ativamente da campanha pode ser visto na Justiça como um impeditivo para que ele assuma alguma estatal no futuro governo.

 

 

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