A investigação da CPMI do 8 de Janeiro sobre as armas de golpistas
A pedido de Eliziane Gama, TCU consulta Exército sobre quais dos presos pelos ataques aos Três Poderes têm registro de CAC
A CPMI acabou, mas deixou investigações que ainda vão atormentar os golpistas por um tempo. Recentemente, a pedido de Eliziane Gama, o TCU consultou o Exército sobre quais dos presos pelos ataques de 8 de janeiro têm registro de CAC e o tipo de armas e munições que compraram.
No relatório final da comissão, Eliziane conclui que o governo Bolsonaro queria “criar um exército paralelo, disposto a levar seus posicionamentos ideológicos a último efeito, inclusive com tentativas de golpe de Estado com a possibilidade real de emprego de armamento de grosso calibre”.
O principal exemplo usado pela relatora da CPMI para sustentar a conexão entre o ímpeto armamentista da última administração e os ataques às sedes dos Três Poderes foi o de George Washington de Oliveira Sousa, preso pela tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília.
Na prisão em flagrante do administrador de postos de gasolina, a polícia do Distrito Federal apreendeu oito armas de fogo, entre elas um fuzil AR10, calibre 762, e 4.840 munições.