Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês

Radar

Por Gustavo Maia (interino) Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

“A gente nunca sabe se alguém tá gravando”, disse Bolsonaro, sendo gravado

No 47º minuto de conversa gravada sobre investigação contra Flávio Bolsonaro, o então presidente disse que "não estamos procurando favorecimento de ninguém"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2024, 20h03 - Publicado em 15 jul 2024, 19h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Divulgada nesta segunda-feira por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a gravação de quase 1 hora e oito minutos descoberta pela Polícia Federal da reunião em que Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem e duas advogadas discutiram “supostas irregularidades” cometidas por agentes da Receita Federal na investigação sobre o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro contém uma declaração especialmente curiosa — tendo em vista o destino do áudio quase quatro anos depois.

    Publicidade

    Segundo a transcrição da PF [leia a íntegra aqui], na conversa realizada em 25 de agosto de 2020, Bolsonaro perguntou se era o caso de as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach conversarem sobre o caso com o então chefe da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, e com o ex-ministro Gustavo Canuto, que comandava a Dataprev — que o presidente parece confundir com o Serpro, o Serviço Federal de Processamento de Dados.

    Publicidade

    Chefe do GSI na época, o general Heleno alerta que “ele tem que manter esse troço fechadíssimo, pegar gente de confiança dele”. “Se vazar…”, complementa o então ministro.

    No 47º minuto do áudio, Bolsonaro então diz que a conversa com Canuto precisaria ser feita a sós e faz um comentário sob medida para o caso de estar sendo gravado:

    Publicidade

    “E, deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando a alguma coisa, que a não estamos procurando favorecimento de ninguém”.

    Continua após a publicidade

    A advogada Luciana Pires então afirma que o que se quer é que não cometa crime e que investigue. Na sequência, Juliana Bierrenbach comenta que até o próprio GSI poderia fazer essa “apuração”, mas que isso poderia causar “fragilidade” e “exposição”.

    Publicidade

    Ouça a gravação:

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.