Decano do STF, o ministro Gilmar Mendes teve uma dura conversa — com trechos impublicáveis — com Jaques Wagner sobre a votação, no Senado, da PEC que tenta limitar poderes do Supremo. O petista, como se sabe, garantiu a vitória bolsonarista.
Quando questionado pelo magistrado sobre suas intenções, ao se associar ao bolsonarismo para atacar o Supremo, o senador baiano esquivou-se da responsabilidade. O argumento foi tão infantil, que provocou uma reação contundente de Mendes.
Fernando Haddad também escutou. Cheio de pedidos ao STF — precatórios, por exemplo —, o Planalto deveria ter se dedicado mais ao tema e não lavado as mãos como ficou evidente, na avaliação de Mendes a interlocutores da Corte.