A difícil missão de barrar a influência da milícia nas eleições do Rio
Lei da Ficha Limpa não é capaz de impedir que candidatos ligados a organizações criminosas lancem candidaturas
Que a política do Rio de Janeiro é para amadores, não é novidade – e que mantém relações com a milícia, também não. Trabalho árduo para os promotores eleitorais, que não conseguem simplesmente barrar candidatos envolvidos com a milícia.
“Podemos estar diante de um notório miliciano, mas se ele não tiver condenação colegiada, sairá candidato”, disse ao Radar a procuradora regional eleitoral do estado, Silvana Batini. É o que diz a Lei da Ficha Limpa: o fato de responder a inquéritos ou mesmo estar condenado em primeiro grau por envolvimento com organizações criminosas não configura inelegibilidade.