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A classe política atua bravamente para voltar a ouvir o ronco das ruas

No dia 17 de junho de 2013, milhares de manifestantes ocuparam o Congresso para protestar contra os políticos e suas agendas descoladas da realidade

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jun 2024, 11h19 - Publicado em 14 jun 2024, 11h16

Há pouco mais de uma década, o país fervia nas ruas tomadas por manifestantes indignados com a classe política, os elevados impostos e a péssima qualidade dos serviços públicos no país, as condições degradantes da Saúde e da Educação…

A fúria das ruas foi liberada pelo reajuste de passagens de ônibus, mas ocorreu por uma explosão popular, um basta mesmo, ao descolamento de realidade das lideranças políticas do país. No dia 17 de junho de 2013, milhares de manifestantes ocuparam a cúpula do Congresso para protestar — em todo o país, os jovens estavam nas ruas.

Naqueles dias, as excelências promoviam um show de horrores no Parlamento, autorizando, por exemplo, um deputado condenado no STF por corrupção a seguir propondo leis e recebendo mordomias na Câmara. O clima de desgoverno na gestão petista de Dilma Rousseff e de impunidade da classe política no Judiciário também fervilhavam nas faixas dos manifestantes.

Onze anos depois do grito histórico das ruas, o Congresso voltou a provocar a massa, ao propor o inacreditável projeto do aborto e a oferecer, diariamente, cenas de zorra total com parlamentares brigões produzindo conteúdos sem decoro para as redes sociais. A insatisfação com a Saúde e a Educação — milhares de estudantes universitários perderão o ano por causa da greve que o governo Lula, depois de estimular, não soube encerrar — foi ampliada para ou aumento da violência e falta de Segurança Pública.

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Uma legião de políticos, operadores e empresários corruptos foi reabilitada por decisões que enterraram investigações de crimes no Judiciário.

Na Câmara, a prioridade, além do aborto, é enterrar as delações, dificultando acordos com investigados na Justiça. Os caciques partidários, satisfeitos com bilhões de reais garantidos nos fundo eleitoral e partidários, quase não olham para as ruas. Mas as ruas voltaram a olhar feio para Brasília.

 

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