Há apenas duas semanas no cargo, o novo presidente do Next, Renato Ejinsman, já fez uma constatação: “o ritmo é outro”. A velocidade na tomada de decisões, a velocidade de crescimento, o tipo de interação, tudo difere dos procedimentos que Ejnisman estava acostumado a viver no Bradesco, onde foi diretor em diversas áreas. O executivo assumiu o banco digital com a missão de até o fim do ano levar a base de clientes de 4 milhões para 7 milhões. Então ele precisa mesmo correr. A primeira iniciativa será lançar um marketplace de comércio eletrônico, seguindo a tendência de outras fintechs.
O Bradesco criou o Next há 3 anos para tentar estar na onda dos bancos digitais, que começavam a ganhar o mercado rapidamente. O banco chegou a botar a equipe fisicamente fora da Cidade de Deus, como é chamada o local da sede do Bradesco. Mas quem estava lá no começo da fintech conta que tudo o que faltava no Next era agilidade, já que as decisões precisavam ir primeiro pedir a benção na Cidade de Deus. O Next sequer tinha um presidente e nem CNPJ próprio. O que muda agora com Ejinsman no comando.