Os preços globais dos alimentos chegaram no mês de maio ao seu maior pico em dez anos, segundo o índice de preços calculado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O índice ficou 40% mais alto do que em abril, o que significa que a inflação que inicialmente era causada pela pandemia está se acelerando e colocando uma alta pressão sobre os países mais pobres. “O aumento dos preços internacionais de óleos vegetais, açúcar e cereais levou ao aumento do índice, que acompanha as variações mensais dos preços internacionais de commodities alimentícias comumente comercializadas, com seu maior valor desde setembro de 2011 e apenas 7,6 por cento abaixo de todos os pico de tempo em termos nominais”, diz o relatório da FAO divulgado nesta quinta-feira, 3.
“A China continuou a comprar, mas com a seca no Brasil se provando mais severa do que o esperado, todos têm que rezar para que o clima nos EUA esteja bom”, disse Abdolreza Abbassian, economista sênior da FAO.