Aventadas nos bastidores da Petrobras, as trocas em diretorias estratégicas não são novidade — e envolvem um aceno da empresa à Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. Nomes como os de Esteves Colnago, secretário de Tesouro do ministro da Economia, Paulo Guedes; e de Gleisson Rubin, ex-secretário de desburocratização da pasta e atual assessor especial do presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, são apontados como alternativas para diretorias diretamente envolvidas na consolidação da venda de ativos da empresa.
A estratégia envolve sinalizar o andamento de acordo por venda de ativos da empresa, firmado pela Petrobras junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2019.
A possibilidade de trocas ainda é tratada nos bastidores da empresa como “mera especulação” e fontes afirmam que o movimento em diretorias teria pouco impacto prático nos desinvestimentos, mas envolve a estratégia de sinalizar à CVM a continuidade do processo de venda de ativos, como as de refinarias como Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. As trocas são tratadas como uma possibilidade desde o início do ano e aguardam os trâmites internos para, caso sejam confirmadas, tenham andamento.
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