As empresas brasileiras ainda têm dificuldades de identificar vulnerabilidades a que estão expostas com seus fornecedores em relação a questões de suborno e corrupção. Uma pesquisa da Kroll mostra que 41% das empresas brasileiras apontaram esta dificuldade. Monitorar fornecedores custa caro e exige mais do que uma simples busca em dados abertos. De qualquer forma, o estudo mostra que 75% dos entrevistados disseram que suas empresas estão dando ao combate ao suborno e à corrupção a atenção e com investimentos a nível do conselho. Há 3 anos, esse percentual era de 61%. Segundo Fernanda Barroso, diretora-geral da área de Investigações Forenses e Inteligência da Kroll no Brasil, há 5 anos o programa de compliance não era algo que o conselho valorizava e as pesquisas mostram como este quesito evoluiu desde a Lava Jato nas empresas brasileiras.