Indicado pelo ministro Fernando Haddad para a Secretaria de Tesouro Nacional, Rogério Ceron afirma que uma das propostas à mesa para a consolidação de um novo arcabouço fiscal que substitua o teto de gastos envolve a relação do endividamento sobre o crescimento da economia. “Muito mais importante do que o nível é a trajetória da dívida. Esse é certamente um cenário: que a dívida seja sustentável, tenha trajetória estável e se reduza ao longo prazo”, afirma ele.
Em entrevista ao Radar Econômico, Ceron sinaliza que a nova regra deve ser apresentada nos próximos meses — assim como a reforma tributária, consolidando as duas prioridades do governo.
“O ministro tem sinalizado encaminhar as reformas até o meio do ano e colher bom andamento, ou até termos a conclusão, da reforma tributária e o novo arcabouço fiscal. As propostas sinalizam uma nova estrutura para 2024 e em diante”, afirma ele, que indica uma intenção envolvendo a agenda apresentada por Haddad em direção à atração de investimentos privados e do barateamento do crédito. “É necessário melhorar ambiente regulatório para novas parecerias público-privadas e alavancar o investimento privado”, diz ele. “Temos um plano de voo”.
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