VEJA Mercado abertura, 27 de julho.
A EDP lucrou 45% a mais. A TIM lucrou 154% a mais. Os dois balanços que abriram a semana mostram que a temporada deve vir com lucro em cima de lucros minguados do segundo trimestre do ano passado, com o auge da pandemia, e influenciar o desempenho da bolsa. Nesta terça, mais seis empresas devem divulgar resultados depois do fechamento de mercado, com destaque para CSN e Vivo. Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 estão na expectativa de oscilarem perto de suas máximas históricas, enquanto os investidores aguardam relatórios de lucros de grandes empresas, incluindo Microsoft, Apple e Alphabet, dona do Google. Com Estados Unidos indo bem, Brasil tende a seguir caso as notícias internas não atrapalhem.
Mas a temporada de balanços pode dividir atenção com as notícias do governo chinês apertando o cerco contra empresas de tecnologia e de educação que têm capital aberto fora da China. A variante Delta voltou ao radar dos investidores.
No Brasil, os números da conta corrente do setor externo e investimentos diretos são os principais dados a serem divulgados. Na parte política, todos de olho na minirreforma ministerial de Bolsonaro, que ainda não se concretizou. O presidente vai recriar o Ministério do Trabalho para abrigar Onyx Lorenzoni e ainda o senador Ciro Nogueira, cacique do Centrão e presidente do PP, ainda precisa ser nomeado ao cargo de ministro da Casa Civil.
No mercado de IPOs, a Unifique, que oferece serviços de banda larga por fibra óptica, captou 860 milhões de reais e a infotech TradersClub angariou pouco mais de 600 milhões de reais. A Magazine Luiza anunciou a compra da plataforma de entregas por meio de motocicletas Sode. A Dexco, ex-Duratex, anunciou que terá um impacto positivo de 659 milhões de reais em seu balanço por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins.