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Por Renato Meirelles
Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel
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Quando ronca a barriga

Inflação bate recordes e esvazia a panela do brasileiro

Por Renato Meirelles Atualizado em 27 abr 2022, 16h47 - Publicado em 27 abr 2022, 16h30

Depois de bater recorde em março, a inflação volta, infelizmente, a superar paradigmas negativos. Em abril, o IPCA-15, considerado prévia da inflação oficial, registrou alta de 1,73%. É a maior variação para o mês em 27 anos. Nos últimos 12 meses o índice já acumula 12,03%.

É uma péssima notícia para os brasileiros, sobretudo para os mais pobres. Pois a inflação é de produtos, que castiga mais a baixa renda. A inflação de serviços, que é menor, afeta mais os ricos.

Trocando em miúdos, o carrinho fica cada vez mais vazio a cada ida ao supermercado. Os preços não param de subir e os salários, ou melhor, a renda, não acompanha – uma combinação perversa. O país experimenta um processo acelerado de empobrecimento.

Pesquisa do Instituto Locomotiva em março já mostrava que 8 em cada 10 brasileiros tiveram de diminuir o consumo por conta da inflação. O corte é literalmente na carne: 64% afirmaram que reduziram o consumo do item. Ele é o primeiro da lista. A energia elétrica e o combustível aparecem em seguida.

Sete em cada dez brasileiros acham que a sua alimentação piorou no último ano por causa da carestia. E quando a barriga ronca, o barulho costuma ser ensurdecedor – para os governantes, principalmente.

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