Não sei vocês, mas prefiro mil vezes quando o Botafogo descobre um talento na base e coloca para jogar do que quando traz um veterano, prestes a se aposentar. Mas é bom o torcedor brasileiro ir se acostumando a ver o seu time recheado de másters porque como as jovens revelações saem cedo para o exterior a solução será essa. Realmente não consigo me encantar, por exemplo, com o Corinthians trazendo Renato Augusto, Giuliano, Willian e, agora, Paulinho….parece até a seleção do Luciano do Valle!!! E é bom o engomadinho técnico Silvinho colocar as barbas de molho, afinal do jeito que o Coringão gosta de reviver antigos amores já já vai reconvocar o professor Mano Menezes, recém-demitido, na Arábia Saudita.
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Mas sobre essa história de times mesclados, claro que já atuei em alguns repletos de forasteiros, mas, no fundo, prefiro os com maioria de jogadores formados na base, como o Botafogo, da década de 60, e o Flamengo arrasador dos anos 80. O Fluminense também teve uma época maravilhosa quando tinha Edinho, Pintinho, Rubens Galaxe, Gilson Gênio, Edvaldo, Kleber, Erivelton e uma série de outros jogadores que subiram juntos e permaneceram durante um período no time de cima.
O Vasco teve Dinamite, Romário e Edmundo. A torcida teve o privilégio de curti-los durante um bom tempo até serem vendidos. Hoje, quando os jovens não são vendidos para a Europa são emprestados para pegar experiência. Ué, mas não podem pegar rodagem jogando pelo próprio clube? O São Paulo vendeu Brenner sei lá para onde e emprestou Helinho para o Bragantino. O Bragantino também pegou Praxedes, do Inter. E você assiste o Inter jogando e não vê ninguém melhor que o Praxedes, vai entender.
Mas, PC, e o gol do Vasco batizado de “isso a Globo não mostra”? Não falta mais nada!!! O desinteresse pelos jogos é tanto que até a turma que transmite tem dado suas cochiladas. Ontem, após o fim de Grêmio 1 x 0 Fla, por engano colocaram na tela a classificação da Segunda Divisão e vi meu Botafogo super bem colocado, mas era só mais uma pegadinha e assim como os vascaínos fui dormir frustrado com a nossa triste realidade.
Já ia me esquecendo das pérolas da rodada! Neste fim de semana, ouvi que a bola estava viva, o jogo estava sendo desenhado e que o jogador encaixotado tabelava com o ponta agudo. Se já não fosse o bastante, teve analista de computador falando que a briga era pela segunda bola! Se com uma bola já está ruim, imagina com duas?! Não quero nem ver