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Com vinte novos deputados, Ratinho Junior terá maioria na Assembleia

Desafio do governador é manter unidade interna da base; eleição na CCJ será decisiva para ter o apoio do PSL

Por Guilherme Voitch Atualizado em 1 fev 2019, 19h15 - Publicado em 1 fev 2019, 18h36
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  • O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), deve contar com uma base bastante numerosa na Assembleia Legislativa do Paraná. A posse dos 54 novos deputados estaduais ocorreu nesta quarta-feira, 1. O líder do governo na Assembleia, deputado Hussein Bakri (PSD), acredita que entre 38 e 40 deputados devem integrar o bloco governista na Casa, número que, em tese, garante tranquilidade para o governo aprovar seus projetos.

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    Oficialmente apenas PT, com quatro deputados, e MDB, com dois, se declararam como oposição. “Já me declaro como oposição e espero que com a renovação na Assembleia o debate seja possível aqui na Casa nessa nova legislatura. Passamos os últimos anos como chancelaria do Executivo. Os projetos não eram debatidos e o governo atropelava”, disse o deputado Requião Filho, do MDB.

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    Comprometimento

    Apesar da oposição numericamente pequena, o Palácio Iguaçu tem receio sobre o grau de comprometimento de sua própria base. Vinte deputados estão em primeiro mandato, sendo sete deles no PSL do presidente Jair Bolsonaro. O partido é liderado pelo deputado Fernando Francischini, que trocou a Câmara dos Deputados pela Assembleia, e foi o parlamentar mais votado da história da Assembleia Legislativa com mais de 427 mil votos. Francischini chegou a ensaiar uma candidatura à presidência da Casa, mas acabou desistindo diante da articulação em torno de Ademar Traiano, do PSDB, que vai para seu terceiro mandato no comando do Legislativo paranaense.

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    CCJ

    O deputado diz que o PSL estará na base de Ratinho, mas teria condicionado esse apoio à sua eleição para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Alep. O atual presidente da comissão é Nelson Justus (DEM), deputado veterano que presidiu a Assembleia à época do escândalos dos Diários Secretos, um esquema de contratação de funcionários fantasmas. Justus, que é réu no caso, é um deputado bem visto entre os pares, principalmente os da velha guarda. O deputado do DEM, no entanto, não tem a simpatia de Ratinho Junior por conta de declarações dadas durante a campanha.

    A rejeição a Justus e a necessidade de garantir o apoio do PSL devem fazer o governo trabalhar por Francischini, ainda que parte do grupo de Ratinho Junior considere o deputado do PSL “personalista” e pouco confiável. O apoio contudo deve ser discreto já que Ratinho tem dito que não irá interferir nas questões internas da Assembleia. O próprio líder do governo sinalizou voto em Francischini, negando atuação do Palácio Iguaçu. “Essa é uma decisão pessoal.”

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