A cantora Taylor Swift deverá ir a julgamento em janeiro de 2023 após o juiz Michael W. Fitzgerald negar o pedido da artista para derrubar um processo de violação de direitos autoras a respeito do hit Shake It Off, lançado em 2014. De acordo com uma reportagem da revista americana Rolling Stone. Os advogados da cantora entraram com uma moção para reconsiderar o processo, mas o juiz respondeu que acredita existir uma questão genuína que merece a opinião de especialistas.
Em 2017, os compositores Sean Hall e Nathan Butler entraram com uma ação de violação de direitos autorais alegando que o refrão de Shake It Off foi plagiado da música Playas Gon’ Play, de 2001, em que eles escreveram para o grupo 3LW, de R&B. Em 2018, o juiz rejeitou o processo alegando que as letras eram “breves, sem originalidade e sem criatividade para garantir proteção sob a Lei de Direitos Autorais”. Os compositores recorreram dizendo que a “originalidade” deveria ser decidida pelos jurados e não pelos juízes.
O juiz Fitzegeral reviu, então, sua decisão e disse que foi negligente em favor de Taylor e reconsiderou a alegação dos compositores após um depoimento de um especialista apontar “semelhança substancial”. A frase que gerou o processo é: “playas, they gonna play” e “haters, they gonna hate”. Em Shake it Off, Swift canta “Cause the players gonna play, play, play, play, play and the haters gonna hate, hate, hate, hate, hate”.
“As letras de Shake It Off foram escritas inteiramente por mim”, escreveu Swift em sua moção. “Até saber sobre a reivindicação dos autores em 2017, eu nunca tinha ouvido a música Playas Gon’ Play e nunca tinha ouvido falar dessa música ou do grupo 3LW”, afirmou. Ela acrescentou que Shake It Off foi inspirada pelo “escrutínio público implacável da minha vida pessoal, reportagens ‘clickbait’, manipulação pública e outras formas de crítica pessoal negativa que eu aprendi que precisava me livrar e focar na minha música.”