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Por Felipe Branco Cruz
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Roqueiro do Kiss volta atrás em declarações sobre juventude trans

Paul Stanley fez declarações sobre crianças e operações de redesignação sexual; após se considerar mal compreendido, porém, publicou esclarecimento

Por Da Redação 8 Maio 2023, 12h07

O guitarrista fundador do grupo Kiss Paul Stanley, 71 anos, comentou em sua página do Twitter o que pensa sobre a juventude transgênero. Em um longo parágrafo, ele declarou: “Existe uma grande diferença entre ensinar tolerância às crianças e o ato de normalizar — e até encorajar — que elas participem de um estilo de vida que as confunde e as leva a questionar sua identidade sexual, como se a questão fosse uma espécie de jogo que alguns pais permitem que aconteça”. Após uma leva de críticas, ele se disse mal-compreendido e voltou à rede social para explicar o que quis dizer.

“Mesmo que meus pensamentos estivessem claros, minhas palavras claramente não o foram. Mais importante e acima de qualquer coisa, eu apoio os que enfrentam problemas com sua identidade sexual enquanto lidam com hostilidade constante, assim como apoio aqueles cujo o caminho leva à operação de redesignação sexual. É difícil imaginar o tipo de convicção necessária que uma pessoa deve sentir para tomar essa decisão.”

A primeira publicação gerou críticas que o acusavam de não compreender a diferença entre orientação sexual — o(s) gênero(s) pelo qual um indivíduo sente atração — e identidade de gênero — o papel a qual um indivíduo se identifica, seja ele o masculino, feminino ou não binário, sem relação com os parceiros desta pessoa. O dilema pungente, porém, é que suas declarações foram feitas em meio a uma série de debates políticos que assola os Estados Unidos. Por lá, estados como a Geórgia e o Tennessee restringiram o acesso de jovens transgênero a tratamentos médicos relativos a sua identidade.

 

 

Abaixo a tradução em português da primeira declaração na íntegra:

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“Existe uma grande diferença entre ensinar tolerância às crianças e o ato de normalizar — e até encorajar — que elas participem de um estilo de vida que as confunde e as leva a questionar sua identidade sexual, como se a questão fosse uma espécie de jogo que alguns pais permitem que aconteça. Existem indivíduos que, na fase adulta, podem encarar a cirurgia de redesignação sexual como uma escolha necessária, mas torná-la em um jogo, ou deixar que pais a normalizem como uma espécie de alternativa natural, ou acreditar que, se um menino gosta de vestir as roupas da irmã ou vice-versa, devemos levá-lo avante em um caminho longe da inocência de seus atos. Assim, muitas crianças que não têm noção real de sexualidade ou de experiências sexuais acabam envolvidas na “diversão” de usar pronomes e dizer como se identificam, e alguns adultos confundem a tolerância com a normalização e encorajamento de uma situação que tem sido uma luta para muitos dos reais afetados, a transformando em uma triste e perigosa moda.”

A seguir, a segunda declaração. “Mesmo que meus pensamentos estivessem claros, minhas palavras claramente não o foram. Mais importante e acima de qualquer coisa, apoio aqueles que enfrentam problemas com sua identidade sexual enquanto lidam com hostilidade constante, assim como apoio aqueles cujo o caminho leva à operação de redesignação sexual. É difícil imaginar o tipo de convicção necessária que uma pessoa deve sentir para tomar essa decisão. Um ou dois parágrafos continuarão sendo curtos demais para transmitir meus pensamentos ou ponto de vista completamente, então deixarei isso para outra hora e lugar.”

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