Assumido como pessoa não-binária em 2019, Sam Smith tem feito cada vez mais músicas para o público LGBTQIA+. A exemplo disso há I’m Not Here to Make Friends, pop dançante lançado recentemente, cujo clipe virou centro de uma polêmica dentro da classe, mas principalmente entre os conservadores. O motivo seria o incômodo causado por Smith ao usar roupas demasiadamente sensuais que evidenciam seu corpo gordo e reproduzir cenas com claras referências a atos sexuais. A performance gerou críticas por supostamente apresentar conteúdo impróprio a crianças no YouTube. Um questionamento em cima disso é que, na verdade, o incômodo verdadeiro é sobre o corpo de Smith, que aparece de lingerie e em trajes chamativos no vídeo, já que Harry Styles poderia ter lançado um clipe nos mesmo moldes e receberia aclamação, apenas por ter um aceito e enaltecido como padrão da sociedade.
“Se Bad Bunny ou Harry Styles tivessem feito isso, todos iriam aplaudir, mas como é uma pessoa com um corpo diverso como Sam Smith, eles não aguentam”, descreveu um internauta. “Se Sam Smith fosse magro, cis e hétero, ele não seria ridicularizados pela forma como se apresenta e se vestem. Se Harry Styles usasse os mesmos looks em uma capa de revista, vocês estariam gritando ‘rainha!’. De qualquer forma, apoie as pessoas gordas queer”, refleriu outra.
https://twitter.com/UnTalFredo/status/1619926704889401345
https://twitter.com/maemurrayxo/status/1619996988111720448
La fina línea de unos 30 kilos que separa el "ay qué hombre, qué valiente" de "Ay qué ridículo, es too much". pic.twitter.com/8wiJlenqEf
— Ayrton (@ayrtonzg) January 28, 2023