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Por Felipe Branco Cruz
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O embate entre Universal e TikTok que deve tirar diversas músicas da rede

Gravadora e rede chinesa trocaram farpas públicas e não chegaram a acordo, ameaçando a permanência de centenas de canções na plataforma de vídeos

Por Amanda Capuano 31 jan 2024, 11h51

O acordo de licenciamento entre a Universal Music e o TikTok expira nessa quarta-feira, 31, e uma queda de braço entre as duas gigantes do entretenimento deve tirar dezenas de músicas da rede social chinesa, incluindo canções de Taylor Swift, Drake, The Weeknd, Bod Dylan e Adele. Em uma carta aberta publicada em seu site, a Universal acusou o TikTok de tentar intimidar a gravadora e ignorar pontos críticos para um novo acordo, como uma melhor remuneração dos artistas e a regulamentação da inteligência artificial na plataforma. “O TikTok está tentando construir um negócio baseado na música, mas sem pagar um valor justo pela música”, atesta um trecho do documento.

No texto nada simpático, a Universal conta que a rede chinesa se propôs a pagar aos artistas apenas uma fração da taxa adotada por plataformas semelhantes, e que a empresa, hoje, corresponde a apenas 1% da receita total da gravadora. Sobre a inteligência artificial, o texto acusa o TikTok de patrocinar a substituição de artistas por IAs ao desenvolver ferramentas “para permitir, promover e encorajar a criação musical de IA na própria plataforma”, além de “exigir cláusulas contratuais que fariam com que esse conteúdo se diluísse enormemente o conjunto de royalties para artistas humanos”.

Outro ponto levantado pela carta é que o TikTok estaria fazendo “pouco esforço” para lidar com os conteúdos na plataforma que infringem o direito musical do artistas, e não teria oferecido “soluções significativas para a crescente onda de problemas ligados ao conteúdo, muito menos para a onda de discurso de ódio, intolerância, intimidação e assédio na plataforma”, diz um trecho do documento, citando ainda a dificuldade de retirar da rede conteúdos impróprios, como, por exemplo, deep fakes pornográficas — das quais Taylor Swift foi vítima recentemente.

Segundo a Universal Music, a rede chinesa teria se mostrado indiferente às propostas da gravadora para ajustar esses tópicos, e teria tentado intimidar a gravadora a aceitar “um acordo de valor inferior ao anterior, muito inferior ao valor justo de mercado e que não refletia o seu crescimento exponencial.” “Como ele tentou nos intimidar? Removendo seletivamente a música de alguns dos nossos artistas em desenvolvimento, mantendo na plataforma as nossas estrelas globais que impulsionam o público”, explica o texto.

A resposta do Tik Tok

Em um comunicado publicado na plataforma, o TikTok disse que “é triste e decepcionante que a Universal Music Group tenha colocado a sua própria ganância acima dos interesses dos seus artistas e compositores”, e acusou a gravadora de adotar uma retórica e narrativa falsa. “O fato é que eles optaram por abandonar o poderoso apoio de uma plataforma com bem mais de um bilhão de usuários que serve como um veículo gratuito de promoção e descoberta dos seus talentos.”

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A plataforma também disse que conseguiu chegar a acordos com todas as outras gravadoras e editoras, e acusou a Universal de adotar “ações egoístas que não atendem aos melhores interesses dos artistas, compositores e fãs”.

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