Nesse domingo 28, o Kansas City Chiefs bateu o Baltimore Ravens na final de conferência americana da NFL, confirmando a vaga no Super Bowl, que acontecerá no dia 11 de fevereiro, em Las Vegas. Os astros dos Chiefs comemoraram a vitória no gramado, e Taylor Swift se juntou ao grupo para parabenizar o namorado, Travis Kelce, um dos principais jogadores da equipe — para a felicidade da NFL, que se deleita com os louros de ter a cantora mais popular da atualidade nas arquibancadas.
Em alta com a The Eras, que entrou para o Guinness Book como a turnê mais rentável da história, a popstar compareceu a um jogo dos Chiefs pela primeira vez em setembro, confirmando os rumores de namoro com o tight end da equipe. De férias da estrada em dezembro e janeiro, ela esteve nas arquibancadas outras onze vezes apoiando o namorado — e, é claro, rendendo muito dinheiro. Segundo um levantamento do Apex Marketing Group para o site Front Office Sports, Taylor gerou o equivalente a 331,5 milhões de dólares (1,6 bilhão de reais) em valor de marca para o Kansas City Chiefs e a NFL. O valor inclui a visibilidade arrebanhada pela cantora para a liga e para o time em mídia impressa, digital, rádio, TV e, principalmente, redes sociais.
Audiência feminina
Além do poder financeiro, Taylor tem atraído sua base de fãs para o futebol americano, impulsionando a audiência entre jovens e mulheres. Com ela na torcida, a NFL registrou a maior audiência feminina em uma temporada regular desde que começou o monitoramento, em 2000, e teve a maior audiência entre jovens de 18 a 34 anos desde 2019. O impacto foi sentido até mesmo no vestuário: Kristin Juszczyk, esposa de Kyle Juszczyk, do San Francisco 49ers, que faz roupas personalizadas da NFL para celebridades, ganhou mais de 500.000 seguidores depois que Taylor usou uma de suas peças, e as vendas de camisetas de Travis Kelce explodiram 400% após a primeira aparição da cantora no camarote dos Chiefs.
Nem todos os fãs do esporte, no entanto, ficaram felizes com o “efeito Swift”: em jogos passados, a cantora foi vaiada diversas vezes, teve fotos suas queimadas e discos quebrados por torcedores adversários, e recebeu acusações de estar “estragando o futebol”. Nas redes sociais, a reclamação mais comum é que a NFL estaria dando a ela tempo de tela demais, o que não passa de falácia: segundo um levantamento do New York Times, embora Taylor apareça com certa frequência nas transmissões, ela costuma ficar na tela por menos de 25 segundos ao longo de partidas que duram mais de três horas. De uma forma ou de outra, o casal não parece se importar com isso, e a NFL agradece.
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