Lollapalooza recorre de decisão do TSE que censurou artistas no festival
A T4F, empresa que produz o festival, disse não ter qualquer filiação político partidária e que a decisão judicial e que entrará com recursos
Por Felipe Branco Cruz
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Atualizado em 27 mar 2022, 21h06 - Publicado em 27 mar 2022, 20h33
A T4F, empresa produtora do festival Lollapalooza, divulgou um comunicado oficial na noite deste domingo, 27, rebatendo a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que censurava os artistas de se manifestarem politicamente no festival.
“A T4F não possui qualquer filiação político partidária e reafirma seu compromisso em promover eventos artísticos de qualidade para todos os públicos. A decisão proferida pelo Ministro Raul Araújo será discutida nos autos do processo, através dos recursos disponíveis”, diz o comunicado.
Em um documento encaminhado à Justiça, a empresa afirma que não tem como cumprir a ordem e que ela não pode agir como censora das falas dos artistas.
O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, entrou com a ação no tribunal depois que a cantora Pabllo Vittar segurou uma bandeira com o rosto do ex-presidente Lula, principal rival de Bolsonaro nas eleições de 2022, ao passar pelo meio do público na passarela do festival durante sua apresentação no sábado. Por diversos momentos, a plateia dos shows também entoou coros contra o presidente. Na ação, o PL citava ainda manifestação da cantora britânica Marina, que xingou Bolsonaro em sua apresentação, como outro exemplo de “propagando eleitoral antecipada”.
No domingo, a banda Fresno e o rapper Djonga descumpriram a decisão e puxaram coros em seus shows dizendo “Fora Bolsonaro”.
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