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Jimi Hendrix 80 anos: 3 momentos inacreditáveis da carreira do guitarrista

Morto aos 27 anos, o músico é considerado um gênio do instrumento e marcou gerações

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 nov 2022, 09h00

Jimi Hendrix é um daqueles artistas que surgem muito raramente no mundo. Gênio da guitarra, o roqueiro morreu cedo, aos 27 anos. Ao todo, foram apenas quatro álbuns e uma carreira meteórica, repleta de momentos antológicos lembrados até hoje. Neste domingo, 27, se estivesse vivo, ele completaria 80 anos e, para celebrar a data, relembramos a seguir três momentos históricos de sua carreira que foram relatados no livro Jimi Hendrix: Uma sala cheia de espelhos, de Charles R. Cross. Nesta nova biografia, o autor vai além do mito para investigar a infância e os bastidores da meteórica carreira do músico, como a saída do serviço militar, o festival de Woodstock e as conquistas amorosas. Confira:

Cover de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1967)

Em 4 de junho de 1967, apenas 72 horas após o lançamento do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, Jimi Hendrix faria uma apresentação no palco do Saville Theatre, em Londres. Fascinado com o que ouviu, ele decorou em poucas horas praticamente todas as músicas e decidiu abrir o show tocando a música título do disco. Detalhe: ele não havia avisado os colegas de banda, o baterista Mitch Mitchell e o baixista Noel Redding, de seus planos. Poucas horas antes de entrar no palco, ele botou o LP para tocar no camarim e disse: “Ouçam isso. Vamos tocá-la no palco hoje”. A pressão sobre eles ficou ainda maior quando descobriram que Paul McCartney e George Harrison estavam na plateia, além de Eric Clapton. McCartney recorda-se que após ter assistido à apresentação, teria dito para Harrison: “Agora vamos ter que regravar a p**** das guitarras”.

Hino nacional americano no festival de Woodstock (1969)

Outra apresentação memorável de Hendrix ocorreu em 1969, durante o festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Na ocasião, ele tocou o Hino Nacional dos Estados Unidos , recriando-o na guitarra, no auge da Guerra do Vietnã, e transformando-o em um libelo contra a violência. Enquanto tocava o hino, o músico abusou de efeitos como o uso da alavanca de vibrato, da distorção e do sustain para emular as explosões que ocorriam no Vietnã.

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Show no Festival da Ilha de Wight (1970)

O final dos anos 1960 e o início dos anos 1970 foram especialmente prolíficos em festivais. Além de Woodstock e do Festival de Monterey, na Califórnia, outro evento memorável foi o da Ilha de Wight, no Reino Unido. O festival reuniu cerca de 600.000 pessoas e contou com shows de The Doors, The Who, Joan Baez, Miles Davis, além dos brasileiros Gilberto Gil e Caetano Veloso, na época, exilados pela ditadura militar. Hendrix causou comoção quando tocou a música Machine Gun, com quase 22 minutos de duração, praticamente impossível de ser reproduzido por músicos normais. Assim como em Woodstock, Hendrix tocou também o hino britânico, God Save the Queen, além do cover de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Esta foi a última apresentação ao vivo do guitarrista no Reino Unido, três semanas antes de sua morte.

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