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Por Felipe Branco Cruz
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A resposta de Lizzo às acusações de assédio e hostilidade com dançarinas

Cantora falou pela primeira vez sobre processo movido por ex-funcionárias que acusam ela e parte da equipe de uma série de abusos

Por Amanda Capuano Atualizado em 25 out 2023, 15h50 - Publicado em 3 ago 2023, 10h36

A cantora Lizzo veio a público nessa quinta-feira, 3, para falar sobre o processo movido por três ex-dançarinas que acusam ela e sua equipe de uma série de assédios, incluindo moral, sexual e religiosos. “Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas essas são tão inacreditáveis ​​quanto parecem e ultrajantes demais para não serem respondidas. Essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionários que já admitiram publicamente que foram informados de que seu comportamento na turnê era inapropriado e pouco profissional”, escreveu ela em uma publicação no Instagram.

Na sequência de publicações, Lizzo alega que é apaixonada pelo trabalho, e que a paixão vem acompanhada de “trabalho duro e padrões elevados”. “Algumas vezes preciso fazer escolha difíceis, mas nunca é minha intenção fazer alguém se sentir desconfortável ou desvalorizados como parte da equipe”, continuou ela, alegando não ser vítima e nem vilã. Lizzo ainda diz que é aberta ao expressar sua sexualidade, e que não aceita que as pessoas usem isso para acusá-la. “Não há nada no mundo que eu levo mais a sério do que o respeito que merecemos como mulheres no mundo. Sei como é ser constrangido por causa do meu corpo diariamente e nunca criticaria ou demitiria um funcionário por causa do seu peso”.

No processo movido pelas dançarinas Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, elas descrevem o ambiente de trabalho na equipe de Lizzo como hostil, e alegam terem enfrentado episódios de assédio sexual, discriminação religiosa, racial e física, agressão e até cárcere privado. O processo é também direcionado à produtora da cantora, a Big Grrrl Big Touring, Inc., e a Shirlene Quigley, capitã do time de dança. Um ponto específico da denúncia afirma que Quigley impunha suas crenças cristãs às dançarinas, e que passou a expor Arianna ao descobrir que a garota era virgem. Lizzo também teria pressionado as denunciantes a tocarem em dançarinas nuas durante um show de sexo em um clube da zona de prostituição — o Red-light district — de Amsterdã, na Holanda.

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Desde que o processo foi divulgado, no início da semana, uma série de outras pessoas vieram a público endossar as denúncias com relatos de suas próprias experiências negativas com a cantora. A cineasta Sophia Nahli Allison, que inicialmente dirigiria um documentário sobre Lizzo, disse que viajou por alguns dias com a cantora para a produção, mas o tratamento “desrespeitoso” e a postura “arrogante, egocêntrica e cruel” de Lizzo fez com que ela abrisse mão do projeto. Uma quarta ex-dançarina da cantora, que não faz parte da denúncia, e a ex-diretora de criação Quinn Wilson também disseram ter tido experiências similares no tempo em que trabalharam na equipe de Lizzo. King Princess, namorada de Wilson, também relatou ter presenciado os maus-tratos com Wilson.

Confira a publicação na íntegra:

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