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Troca de Ideias

Houve debate de programas?

Por Maria Helena RR de Sousa
Atualizado em 10 ago 2018, 13h00 - Publicado em 10 ago 2018, 13h00
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  • Assim a Band descreveu o que pretendia com seu debate de quinta à noite. Debate complicado, com muitos candidatos, perguntas e respostas controladas pelo relógio, alguns candidatos escolhidos para receber as perguntas de seus concorrentes acabam com maior visibilidade, outros acabam aparecendo muito pouco. Quase sempre, cá pra nós, merecem…

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    Houve debate de programas? Foi bom para os espectadores conhecerem as ideias e os projetos dos candidatos? Plantaram algumas sementes? O que é que você achou, leitor?

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    Ao encerrar o debate, a única ideia nova que me ocorreu não surgiu no debate da Band. Foi a conclusão à qual cheguei ao ver Ciro e Marina perguntando e respondendo um ao outro: será que a eles não ocorreu, nem uma vez, que deixando a vaidade e a soberba de lado, os dois teriam maior chance de serem eleitos e servirem ao país ao se unirem numa chapa só, mesmo que para resolver quem seria o candidato a vice e quem o titular tivessem que jogar cara ou corôa? Pena que isso não lhes tenha ocorrido…

    O tal de Boulos criou uma piadinha que repetiu exaustivamente. Marina fez uma observação muito mais simpática e engraçada ao lembrar da vovozinha da Chapeuzinho Vermelho. Ciro mais cordato e amável. Bolsonaro se controlando para não brigar, mas a que custo… Todos a favor do Bolsa-Família, todos a favor da Educação, dos juros mais baixos, das reformas há muito adiadas. Em suma, todos excelsos cidadãos.

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    Fiquei o tempo todo esperando que um dos candidatos, ou todos, comentassem a barbaridade que foi o aumento de salário dos já regiamente pagos juízes do STF. Fiquei extremamente assustada ao ver que a nossa Suprema Corte não se furtou a agredir a pobreza em que vive a grande maioria dos brasileiros, e principalmente, não se apiedou dos 12 milhões de desempregados para quem um salário mínimo é o sonho de uma noite de inverno. Foi feio, STF, muito feio. Agora é esperar – … talvez sonhar? – que o Congresso diga não!

    Temos que agradecer às emissoras de TV que se dedicam aos debates e entrevistas, o que é vital para que possamos escolher com mais segurança em quem votar. Não vai ser escolha fácil. Não vai mesmo…

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    O Brasil está que dá pena. Não acredito que em quatro anos haja possibilidade de acertar o passo, mas é preciso ter esperança. A Lava-Jato, além de fazer os brasileiros se convencer que a corrupção não pode ser tolerada, nos fez ver que falta de dinheiro não é problema. Dinheiro aqui é mato. O que é preciso é saber onde gastar, como gastar e em que gastar.

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    Precisamos lavar com desinfetante a falta de vergonha dominante. Ou fazemos essa desinfecção, ou o Brasil ficará para sempre um paizeco à espera de um milagre.

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    Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa é professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005. https://www.facebook.com/mhrrs

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