Assine VEJA por R$2,00/semana
Noblat Por Coluna O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Onyx, um problema para o capitão

Bolsonaro e a caneta Bic

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h07 - Publicado em 6 dez 2018, 07h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Escalado para chefiar a Casa Civil do próximo governo, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) tornou-se a uma velocidade espantosa o principal incômodo para o presidente eleito Jair Bolsonaro.  Corre o risco de não ser ministro. Se virar ministro, de ser o primeiro a perder o cargo.

    Publicidade

    Bolsonaro sabia que Onyx recebera pelo menos um repasse de R$ 100 mil do Grupo J&F. Não sabia que foram dois no mesmo valor, um em 2012 e outro em 2014. . Dinheiro de caixa 2, não declarado à justiça. Crime, portanto, previsto em lei.

    Publicidade

    Onyx confessara o primeiro, pedira desculpas e devolvera a metade. Sobre o segundo revelado agora, só falou uma vez para se defender. Sua situação agravou-se nas últimas 48 horas quando passou à condição de investigado pela Procuradoria Geral da República.

    O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, afirmou que se forem encontradas irregularidades na investigação, Onyx terá de pedir demissão ou de ser demitido. De fato, Mourão repetiu o que Bolsonaro já havia dito quando provocado por jornalistas.

    Publicidade

    Irregularidade houve, reconhecida pelo próprio Onyx. Talvez o general tenha se referido à descoberta de novas irregularidades. Mourão está aprendendo a ser político mais depressa do que seus antigos colegas de farda imaginavam ser possível.

    Continua após a publicidade

    Onyx é um aliado sincero do presidente eleito. Apoiou-o desde a primeira hora na contramão do seu próprio partido que preferiu apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente. Mas a caneta Bic de Bolsonaro está cheia de tinta.

    Publicidade

    Ele não precisou usá-la para livrar-se do senador Magno Malta (PR-ES), seu puxador de rezas em momentos de dor e de júbilo. Malta recusou o convite de Bolsonaro para ser seu vice. Não se reelegeu senador. Quis ser ministro. Foi considerado inadequado para tal.

    Todo governo tem lá seus problemas depois que começa, e assim é até o fim. O de Bolsonaro tem um desde já – e ele se chama Onyx Lorenzoni.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.