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Mundo Agro

Por Marcos Fava Neves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
De alimentos a energia renovável, análises sobre o agronegócio
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Quais seriam os pontos fortes e os pontos de melhoria do agro?

Os principais aspectos para investir esforços e para serem solucionados visando desenvolvimento

Por Marcos Fava Neves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2024, 14h50 - Publicado em 8 ago 2024, 14h48
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  • Leilão foi anulado pelo órgão do governo federal
    Escala de dimensão do agro brasileiro é um de seus pontos fortes // (Andressa Anholete/Bloomberg/Getty Images)

    O objetivo deste artigo é apresentar uma lista resumo dos pontos fortes do agro e dos pontos de melhoria, para que possamos aproveitar mais das forças e ter projetos estratégicos para diminuir as fraquezas, ou pontos de melhoria.

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    Entre os pontos fortes, destacam-se de forma executiva e resumida:
    • Força da pesquisa e desenvolvimento, com tradição dos cientistas brasileiros e suas instituições;
    • Escala de dimensão do agro brasileiro com elevadas participações no mercado internacional;
    • Tradição em muitas cadeias produtivas;
    • Presença forte do cooperativismo;
    • Força da representação política, principalmente no legislativo e suporte dado pelo setor via instituto pensar agro e outras organizações setoriais;
    • Grande volume de áreas disponíveis em pastagens, tanto para trazer para a produção de grãos como para recomposição de florestas;
    • Atual desvalorização da moeda confere força exportadora;
    • Indicadores ambientais da produção brasileira, como a presença do código florestal, % de energias renováveis na matriz; % de uso de biocombustíveis; baixas emissões de carbono do brasil (menos que 2% da emissão mundial) e baixíssima emissão per-capita; entre outras.
    • Algumas associações do setor com trabalhos e gestão excelentes;
    • Índices de mecanização;
    • Presença do jovem, juventude gerando start-ups e elevado índice de empreendedorismo;
    • Idade média dos produtores no brasil;
    • Presença e possibilidade de segunda e terceira safras na mesma área e no mesmo ano;
    • Parte dos solos no país;
    • Clima e presença/distribuição de chuvas em muitas áreas;
    • Diversificação dos produtos da pauta (de fumo a celulose, de frango a frutas…);
    • Alguns modais de transporte e os portos no arco norte;
    • Investimentos privados na pesquisa;
    • Presença grande dos biológicos, agricultura circular e regenerativa; a Inovações em produtos, marcas, embalagens e formas de marketing;
    • Outros.

    Entre os pontos de melhoria, ou de vulnerabilidade, quando comparados com concorrentes, destacam-se de forma executiva e resumida:
    • Conectividade no campo;
    • Logística ainda fortemente rodoviária;
    • Profissionalização de um grande número de produtores;
    • Imagem internacional;
    • Pouco uso de mercados futuros e outras formas de proteção;
    • Insipiência do seguro rural;
    • Pouca cooperação entre cooperativas nas atividades em que se poderia ter trabalho conjunto, tais como esforços de logística e comercialização internacional;
    • Volume e custo do crédito;
    • Impacto da elevada taxa de juros no grande endividamento do setor;
    • Gestão financeira em muitos produtores e empresas;
    • Pouco volume de patentes conquistadas;
    • Associação com o desmatamento ilegal e ainda titulação de terras;
    • Lentidão dos órgãos nas questões regulatórias, como emissão de cadastro ambiental rural, programas de regularização, outorgas de uso da água e outros;
    • Grave problema de segurança e criminalidade, assalto às fazendas, roubo de cargas;
    • Custo e produtividade da mão de obra;
    • Elevado custo da energia e combustíveis;
    • Elevados custos do arrendamento;
    • Associativismo em algumas cadeias produtivas e elevados conflitos entre os agentes;
    • Elevados desperdícios em muitas atividades;
    • Problema da comunicação insuficiente e imagem;
    • Problema grave e que se agrava mais ainda a cada ano da armazenagem da safra;
    • Outros.

    Estas duas listas não são exaustivas, ainda existem muitos pontos fortes e pontos de vulnerabilidades (fraquezas) que precisam ser resolvidos, mas servem para iluminar ações para potencializar o uso dos aspectos fortes e principalmente, trabalhar para resolver as vulnerabilidades que drenam competitividade do setor.

    Marcos Fava Neves é professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto – SP) da FGV (São Paulo – SP) e fundador da Harven Agribusiness School (Ribeirão Preto – SP). É especialista em Planejamento Estratégico do Agronegócio. Confira textos e outros materiais em harvenschool.com e veja os vídeos no Youtube (Marcos Fava Neves). Agradecimentos a Vinícius Cambaúva.

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