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Não foi um videogame: a real tentativa do Irã de cometer genocídio

Cada um daqueles focos de luz explodindo nos céus de Israel pretendia matar milhares, talvez dezenas de milhares, de judeus

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 1 out 2024, 18h44 - Publicado em 1 out 2024, 16h19

Visto pela televisão, parecia até bonito, como uma chuva de cometas iluminando o céu noturno. Na realidade, os 180 mísseis balísticos iranianos foram disparados com o objetivo de matar a maior quantidade possível de pessoas – judeus, especificamente. Se pegassem em árabes, Alá separaria.

Onde estão as vozes que condenam Israel constantemente por genocídio, uma acusação falsa, não obstante seja terrível o número de vítimas entre a população civil de Gaza, não visada especificamente?

Caladas.

Se Israel não tivesse um prodigioso sistema de defesa antiaérea e se os Estados Unidos não ajudassem a derrubar os mísseis balísticos antes mesmo de entrarem no espaço aéreo israelense, haveria milhares de vítimas sendo enterradas, atendendo aos múltiplos apelos ouvidos em países árabes e no Irã de que “os judeus se reúnam nos cemitérios”.

Alguns mísseis efetivamente  caíram em terra, mas sem causar vítimas, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel. Os locais são sigilosos, para “não dar informações ao inimigo”.

Vitória inexistente

Na realidade paralela que o Irã criou para parecer que está vingando as múltiplas humilhações infligidas por Israel, 80% dos mísseis atingiram o alvo.

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Aliviados, depois da alta ansiedade de ficar um período relativamente curto, mas tenso, em abrigos antiaéreos que protegem a população no país inteiro, alguns israelenses brincaram: só se os alvos fossem os artefatos antiaéreos.

Na verdade, o maior número de mortos foi provocado por um atentado terrorista: seis pessoas assassinadas por dois homens armados com fuzis numa estação do veículo leve sobre trilhos de Telavive.

A incrível eficiência do sistema de defesa de Israel, desenvolvida ao longo de anos de ataques de foguetes vindos de Gaza, cria a dúvida: por que o Irã repetiu o mesmo balé bélico, igualmente fracassado, de 13 de abril passado? Pretenderia que os mísseis, detectados horas antes pelos Estados Unidos, fossem derrubados, para poder cantar uma vitória inexistente e não agravar ainda mais o quadro de extrema volatilidade?

E mesmo que tenha sido um ataque “cantado”, como Israel pode deixar passar em branco um ataque em massa?

Da última vez, em abril, os americanos pressionaram Israel a fazer apenas um contra-ataque mais simbólico do que efetivo. Conseguirão repetir o número?

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Dança mortífera

Não é do interesse de Israel atacar o Irã gravemente, uma operação de alta complexidade em que os caças-bombardeios precisam ser reabastecidos no ar – Telavive e Teerã ficam a quase 1,6 mil quilômetros de distância – e de consequências literalmente inomináveis.

Se o dança mortífera parar por aqui, estará “bom”, entre aspas porque tudo é ruim quando há guerra.

Israel opera em duas frentes terrestres, Gaza e o sul do Líbano. Um ataque de verdade contra o Irã, embora venha sendo cogitado e treinado durante anos, elevaria a guerra a um nível completamente diferente.

As condenações à tentativa iraniana de genocídio continuam sendo aguardadas.

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