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De Elon Musk a pessoas comuns, chove apoio para Trump. Está eleito?

Choque e solidariedade natural, fora o 'Lutem' dito três vezes com punho fechado, criam um ambiente que favorece o ex-presidente

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 14 jul 2024, 09h44 - Publicado em 14 jul 2024, 08h32
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  • Uma bala que passou de raspão pela orelha direita, o suficiente para deixar o resto do presidente ensanguentado, mas sem consequências piores, pode ser o instrumento que elegerá Donald Trump em 5 de novembro.

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    Trump já estava na frente na maioria das pesquisas, embora ainda por uma diferença muito pequena. A combinação entre o triste derretimento público de Joe Biden e o espetáculo assustador do ex-presidente cercado pela muralha – atrasada – dos agentes do serviço secreto, enquanto pede para acharem seus sapatos, criam uma situação tão excepcional que nunca aconteceu na história americana.

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    Também tende a despertar o fator solidariedade: as balas disparadas por Thomas Matthew Crooks, ao que tudo indica da perigosa tribo dos lobos solitários, ecoam diretamente no coração da população americana e na memória coletiva de tantos atentados. Dos 46 presidentes americanos, quatro foram assassinados. Ronald Reagan escapou por muito pouco da bala disparada por John Hinckley, que ricocheteou e entrou em seu pulmão. Entrou andando no hospital, ja tendo perdido enorme quantidade de sangue (Hickman esta em liberdade condicional desde 2022).

    Teddy Roosevelt já era ex-presidente, em 1912, mas estava em campanha, tendo no bolso do paletó o estojo de aço dos óculos e um discurso de 50 páginas (A Causa Progresista  é Maior do que Qualquer Indivíduo) para segurar o pior do impacto das balas de John Schrank. Como não estava cuspindo sangue, concluiu que era um ferimento leve e fez o discurso assim mesmo. Claro que teve uma onda de solidariedade.

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    Imagem de desafio

    A mais rápida e significativa manifestação de apoio a Trump veio de Elon Musk: “Endosso completamente o presidente Trump e espero que se recupere rapidamente”, disse o zilionário, que já havia começado a contribuir pesadamente para o financiamento de campanha do candidato republicano.

    É impossível, mesmo para o mais convicto democrata, não fazer comparações entre o alquebrado Biden, falando maluquices com uma voz mal audível, e a imagem de desafio de Trump.

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    Primeiro, o ex-presidente se desviou sozinho dos tiros, com a extrema lentidão do Serviço Secreto em protegê-lo – para não falar no absurdo de não ter o controle total de todas as edificações em torno das arquibancadas de um show agrícola usado para o comício de Trump. Segundo, mesmo com traços de sangue no rosto e já cercado pelos “homens de preto”, fechou o punho e conclamou: “Lutem, lutem, lutem!”.

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    É coisa, certamente, de quem tem espírito guerreiro, testado na mais perigosa de todas as horas.

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    Público avisou

    O pedido de que achasse os sapatos acrescenta a impressão que ele não estava destroçado pelo tiro de raspão.

    Os mais apaixonados trumpistas vão fazer um bocado de propagada com a atitude do candidato – e com razão.

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    Thomas Matthew Crooks, o atirador, tinha 20 anos e aparentemente se movimentou sem restrições para montar o fuzil semiautomático ao estilo AR não teto de um recinto usado para os animais exibidos na feira, o tipo de edificação que teria que estar sob controle total do Serviço Secreto. Um homem do público avisou, a polícia antes dos tiros, que o franco-atirador estava lá. Outras pessoas viram de fora o homem montar seu equipamento.

    Crooks tinha feito uma pequena contribuição de 15 dólares para um Pac democrata, mas era registrado como republicano.

    Segundo terremoto

    Antes do atentado, as pesquisas estavam, em grande parte, inconclusivas apesar do avanço de Trump que antecedeu mesmo o catastrófico debate em que Biden mostrou todos os sinais de degeneração mental.

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    Na média das pesquisas do RealClear, Trump estava com 47,4% e Biden, 44,5%, uma diferença pequena, mas que continuamente vinha subindo em favor do ex-presidente.

    O atentado, embora sem grandes consequências em termos físicos, é o segundo terremoto que sacode a campanha presidencial, sendo o primeiro o desastroso debate eleitoral em que Biden espantou o país com o nível avançado de sua senilidade.

    Depois de agradecer o Serviço Secreto e oferecer solidariedade às vítima inocentes – um morto, um ferido grave -, Trump disse que sentiu a bala rasgar sua pele.

    Imediatamente começaram os memes com Trump em situações heróicas, inclusive como Neo, de Matrix, o personagem capaz de segurar balas.

    Em vez de matar Trump, como tudo indica que pretendia, o assassino o consagrou.

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