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“A culpa é do Trump” e outras loucuras sobre ataque terrorista

Bombas em Manchester desencadeiam reações irresponsáveis de jornalistas e novas versões da mesma insanidade: o perigo é a "islamofobia"

Por Vilma Gryzinski 22 Maio 2017, 21h54
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  • Foi dito ao vivo: Trump usa a expressão “terrorismo islâmico”. Ao contrário do antecessor, Barack Obama. Logo…

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    O sangue de jovens inocentes ainda estava quente no chão do estádio de Manchester quando as reações automáticas começaram.

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    Automáticas e lunáticas. A preocupação em não criminalizar uma religião inteira e camadas inteiras de seus praticantes não explica de maneira alguma as declarações feitas não por pessoas que falam qualquer bobagem nas redes, mas de profissionais pagos para para informar, comentar e analisar fatos de enorme importância.

    De forma geral, determinados grupos da direita mais dura estabelecem uma conexão automática e até obrigatória entre princípios da religião muçulmana e o jihadismo que leva ao terror e outras práticas de extrema violência.

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    Já entre a esquerda, é quase unânime a convicção de que todos os muçulmanos em países ocidentais são perseguidos e discriminados. Esta visão brutalmente distorcida é disseminada no mundo universitário, na imprensa e similares.

    “Islamofobia em Manchester”, por exemplo, é um dos temas centrais dessa narrativa. A cidade tem uma grande população de muçulmanos, na maioria descendentes de paquistaneses, que aumentou notavelmente na última década.

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    O receio de causar qualquer ofensa, mesmo imaginária, atinge proporções tão absurdas que os chineses, que são 2,5% da população da cidade, são colocados na mesma categoria dos 17% de “asiáticos”, classificação usada na Inglaterra para abranger pessoas originárias do Paquistão, da Índia, de Bangladesh e similares. Vale qualquer coisa para não usar a palavra “muçulmanos” – da qual, aliás, os muçulmanos costumam ter o maior orgulho.

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    Na apresentação de um projeto de jornalismo promovido pelo Pulitzer Center, mantido por grandes publicações americanas, são feitas as seguintes afirmações sobre Manchester e o complexo de islamofobia: “Numerosos artigos na mídia expõem casos de jovens muçulmanos brilhantes e ambiciosos que abandonam seus sonhos para se tornar combatentes do Isis”.

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    “Com políticos como Donald Trump e Boris Johnson expressando duras opiniões sobre minorias, a vida cotidiana para eles se torna difícil.”

    É um exemplo da insanidade dominante. Primeiro, porque os “jovens brilhantes e ambiciosos” estão exatamente seguindo seus sonhos de dominação e poder sem limites quando entram para o Estado Islâmico. Segundo, a culpa não é de Trump e de Boris Johnson, o ministro das Relações Exteriores que jamais expressou “opiniões duras sobre minorias”.

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    Respeitar todas as religiões e seus seguidores é exatamente o oposto de fazer de conta que os “incidentes terroristas” se produzem por geração espontânea. Ou por culpa de Trump, claro.

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