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‘Há machismo na internet’, diz a youtuber Jout Jout

Dona de um canal com quase 1 milhão de inscritos e autora do livro ‘Tá Todo Mundo Mal’ falou sobre feminismo e internet na Bienal do Livro de SP

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2021, 16h33 - Publicado em 30 ago 2016, 19h17
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  • A youtuber Jout Jout

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    Rafael Aloi

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    Youtuber brasileira mais feminista da atualidade, e agora também escritora, Jout Jout participou de uma conversa com fãs nesta terça-feira na Bienal do Livro de São Paulo e discutiu justamente o espaço da mulher na internet. “Ainda há muito machismo na internet”, afirmou a dona do canal Jout Jout Prazer, que conta com mais de 990.000 inscritos, e autora do livro Tá Todo Mundo Mal (Companhia das Letras).

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    Jout Jout explica que não enfrentou muitas dificuldades para conseguir seu espaço online, mas que já ouviu reclamações desse tipo de outras youtubers. “Mais de 70% dos youtubers são homens, isso é difícil. A gente precisa ocupar mais esse espaço, não necessariamente falando sobre feminismo ou sobre mulheres – você pode e deve falar sobre o que quiser”, pontuou a youtuber, que fala de assuntos variados nos vídeos de seu canal, de séries da Netflix a princípios da física.

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    “Há uma onda forte de feminismo agora. Porém, também em outras áreas, por exemplo, em algumas agências publicitárias que fazem campanhas maravilhosas e super feministas, os salários dos funcionários homens e mulheres são diferentes. Não pode ser só uma modinha, tem que ser real”, disse Jout Jout.

    A youtuber, porém, acredita que não só o machismo tem seu papel na dificuldade que as mulheres encontram para garantir seu espaço na internet – algumas também enfrentam a falta de recursos e outras o medo de não ter o que dizer. “A gente só precisa ir lá e fazer. Existem aquelas mulheres que têm problemas reais com falta de dinheiro, que não têm uma câmera ou computador. Outras têm tudo o que precisam, mas pensam: ‘O que eu vou falar ou acrescentar de novo?’”. Ela sugere que as mulheres tentem superar esse medo e sigam em frente mirando uma sociedade mais igualitária.

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    Youtuber Jout Jout dá autógrafos na Bienal do Livro de São Paulo 2016 (Crédito: Rafael Aloi/VEJA)Youtuber Jout Jout dá autógrafos na Bienal do Livro de São Paulo 2016 (Crédito: Rafael Aloi/VEJA)
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