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A noitada dos escritores em Paraty

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Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 ago 2018, 00h05 - Publicado em 7 ago 2010, 11h53

Divulgação

Em Paraty para uma série de eventos paralelos à Flip, patrocinados por um banco, o escritor Cristovão Tezza pôde descansar um pouco, na noite desta sexta, no jantar promovido pela sua editora, a Record, em uma casa ao lado da capela de Nossa Senhora das Dores, na rua Fresca, de onde se avista o mar e as pequenas embarcações características da cidade. Tezza está em uma situação confortável: depois do sucesso de O Filho Eterno, romance lançado em 2007, passou a viver enfim de literatura. “Não vivo propriamente da venda de livros, mas de participação em eventos”, conta, antes de defender os best-sellers. “Apesar dos prêmios, não entro na lista dos mais vendidos, como acontece com um Crepúsculo. Mas não tenho nada contra os best-sellers, nós precisamos deles, são eles que fazem a indústria girar.”

Para Tezza, a escritora Isabel Allende não deveria se envergonhar por vender bem – em mesa nesta quinta-feira, ela justificou, sem que ninguém o pedisse, o seu desempenho comercial, dizendo que escrevia como jornalista, pensando no público. “É uma característica latino-americana, essa de sentir culpa pelo êxito”, pontuou o escritor.

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Allende, aliás, foi ausência sentida no jantar – assim como a do acadêmico Terry Eagleton, especialista em teoria literária. Ambos são editados no país pelo grupo Record. Já a iraniana Azar Nafisi, outro destaque desta Flip, estava lá, sempre cercada de gente e com um constante sorriso no rosto. A escritora não se cansa de dizer como é bom estar no Brasil e, aparentemente, não recusa nenhum convite para participar de eventos.

Cristovao Tezza volta ao noticiário em breve. O escritor lança em setembro Um Erro Emocional, um romance sobre uma história de amor – isso é tudo o que ele revela por ora. Enquanto o escritor fala à reportagem, perto dali, na Casa da Cultura de Paraty, a cubana Wendy Guerra deixa a festa organizada em sua homenagem pelo selo Benvirá, da editora Saraiva. Wendy ficou cerca de uma hora no local, dançou e se retirou, alegando cansaço.

A cubana é uma das últimas atrações da Flip. Ao lado da escritora Carola Saavedra, participa neste domingo da mesa “Cartas, Diários e outras Subversões”. Carola é autora de Flores Azuis, um romance epistolar, e Wendy, de Nunca Fui Primeira-Dama, próximo de um diário subversivo – e por isso nunca lançado em Cuba.

Maria Carolina Maia

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