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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Três pontos levam Marina Silva a achar um sucesso a Cúpula da Amazônia

Em conversa com a coluna, ministra de Lula elenca lado positivo do evento que reuniu Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela 

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2023, 22h24 - Publicado em 9 ago 2023, 20h24

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, avaliou à coluna que a Cúpula da Amazônia foi um “grande sucesso” no contexto de que, 14 anos após a última reunião, ela acontece em um momento de emergência climática. 

“Se você pegar a pauta de 14 anos atrás você verá que a questão ambiental entrou de uma forma muito tangencial. Se você pegar agora, é o tema central da cúpula: floresta, biodiversidade, bioeconomia, mudança do clima, serviços ecossistêmicos. A discussão foi pautada – toda ela – nas questões ambientais”, afirmou a ministra do Meio Ambiente. 

Marina Silva explicou que, até nas questões mais urgentes como combater a desigualdade, foi acertado de uma forma que a solução seja feita com sustentabilidade. O mesmo vale, por exemplo, para a retomada do crescimento econômico. “A sustentabilidade virou condição para tudo. Isso aí, se você for olhar catorze anos atrás, não era esse o tema. Naquela época, não era dessa forma”, disse sobre o evento em Belém.

A ministra do Meio Ambiente também comemorou a participação da sociedade civil, que fez uma declaração à parte da posição oficial dos governos. “Isso é algo fantástico. Você verá os governos colocando o que é consenso. E a sociedade [pontuando] claramente o que é consenso e o que é dissenso, sem os filtros da necessidade de estar submetida a uma dinâmica do processo multilateral”, comemorou ela novamente à coluna. 

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Marina Silva acredita que a sociedade civil criou um espaço dentro da Cúpula da Amazônia, a partir de agora – após a ideia do presidente Lula de criar os fóruns independentes, os diálogos da sociedade civil – irreversível. “Não tem mais como fazer uma Cúpula da Amazônia sem a sociedade civil”, garantiu.

Para ela, outro fator importante é o fato de que, dificilmente, a cúpula ficará 14 anos sem se reunir. “Depois de termos aqui 27 mil pessoas que participaram 400 grupos autogeridos e seis grupos transversais, que foram os que apresentaram os relatos, a sociedade vai colocar a Cúpula na agenda, para que ela aconteça. Não é só mais aquela história da demanda doas presidentes. Vai passar a ser uma demanda da sociedade”. 

A ministra do Meio Ambiente também comentou a posição do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que criticou faces da cúpula com o que definiu por “negacionismo progressista”. “Essa posição dele é conhecida. É uma posição pública. Ele tem essa posição no país dele, manifestou essa posição no processo preparatório. Ele não vai mudar ela porque está na cúpula. Ele assina e concorda com a posição de consenso, mas registra a posição dele. Nenhum chefe de estado tem que, numa reunião dessas, abrir mão de suas teses. O interessante desse processo é que, mesmo que cada um tenha suas teses, busque avançar a partir dos consensos possíveis”, completou Marina Silva à coluna.

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