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Matheus Leitão Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Pesquisa: o calcanhar de Aquiles que pode impedir a reeleição de Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2022, 12h39 - Publicado em 28 mar 2022, 11h45
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  • A inflação é capaz de implodir todos os cenários políticos em um ano eleitoral. Em Brasília, essa palavra é temida por todos os políticos que governaram o Brasil, seja de esquerda ou de direita – e, agora, da extrema-direita bolsonarista.

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    Digo isso porque o DataFolha traz uma nova rodada de pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, 28, que trouxe enorme – digo enorme mesmo – preocupação para o governo Bolsonaro: 75% dos entrevistados continuam apontando que a gestão atual é a que tem responsabilidade pela inflação alta.

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    Qual a importância disto?

    Como bem explicou jornalista Alexa Salomão, na Folha, o presidente e sua equipe ministerial se esforçaram para emplacar o discurso de que a alta dos preços era consequência de crises globais e ações de terceiros, como os governadores que impuseram o isolamento e fechamento do comércio na pandemia.

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    Não colou.

    E essa pesquisa pode nos dar a seguinte leitura: Bolsonaro sim, se recupera, mas pode ter um teto por conta do agravamento da crise econômica brasileira.

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    Foi o mestre Antônio Lavareda, cientista político, que cunhou para a coluna o seguinte raciocínio: “Nenhum governo no mundo deixa de ser afetado pela alta de preços”.

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    Pois é.

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    Olha o que diz a Folha sobre a pesquisa:

    “Mesmo quem está na base de apoio de Bolsonaro acredita que o governo tem responsabilidade pela inflação, nem que seja um pouco. Essa percepção é compartilhada até por eleitores declarados. O levantamento mostra que 75% deles acreditam que o governo tem responsabilidade pelo descontrole dos preços. Essa avaliação também é feita por 72% dos evangélicos, 75% dos moradores do Centro-Oeste, região que concentra o agronegócio, e 79% dos moradores da região Sul, que votaram em peso para eleger Bolsonaro”.

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    Se Lula, que lidera as pesquisas, bater nesta tecla – a de que a gestão Bolsonaro/Guedes/Posto Ipiranga é culpada pela alta de preços – daqui até a eleição… Bolsonaro pode não só perder, mas perder feio. A eleição de 2022 será ganha na discussão da crise econômica e não no combate à corrupção, como em 2018. Será outra história.

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