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Os 20% de Bolsonaro no STF… que viraram 10%

O presidente... e as contas erradas sobre sua influência na corte

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 fev 2022, 16h13 - Publicado em 25 fev 2022, 14h41

Quando a indicação de André Mendonça para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada no ano passado, o presidente Jair Bolsonaro se gabou de ter 20% de votos na mais alta corte do país.

“Hoje em dia, eu não mando nos dois votos no Supremo, mas são dois ministros que representam, em tese, 20% daquilo que nós gostaríamos que fosse decidido e votado dentro do Supremo Tribunal Federal”, disse o presidente durante um evento no início de dezembro.

A declaração de Bolsonaro tem a ver com a presença de Mendonça e de Kassio Nunes Marques, os dois indicados por sua gestão. Apesar de toda essa certeza sobre o alinhamento dos dois ministros, a votação desta semana sobre o aumento do fundo eleitoral mostra que o presidente não tem os 20% que ele acreditava ter.

O ministro André Mendonça, que é relator do processo que julga a constitucionalidade do aumento do fundão para R$ 4,9 bilhões, votou contra a medida. Já o ministro Nunes Marques votou pela legalidade do aumento.

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O julgamento está suspenso e só deve ser retomado após o feriado.

No momento, o placar está em 5 a 1 a favor da constitucionalidade do aumento. Apenas André Mendonça votou contra a medida.

Junto com Nunes Marques, aprovaram o aumento os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Edson Fachin.

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Bolsonaro errou as contas. Mendonça e Nunes Marques não estão necessariamente alinhados e isso apaga os 20% que o presidente achava que teria.

Em ano eleitoral, o próprio Bolsonaro já deixou claro que o mais importante de vencer essas eleições é que o próximo presidente poderá nomear mais dois ministros para o STF.

Convencido de que já tem 20% das decisões na Corte, o presidente deve estar querendo chegar aos 40% imaginários que criou em sua cabeça.

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