O presidente Lula resolveu dar, nesta segunda, 22, um grande puxão de orelha em parte dos principais nomes de sua equipe de governo.
Publicamente e sem papas na língua, deu um pito em Geraldo Alckmin, seu vice-presidente, figura fundamental para a reeleição.
Acertou ainda o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também tem sido fundamental nos últimos anos para a manutenção do poder pelo PT – ou para a recuperação dele após os anos Dilma.
Deu uma também no ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, que teve atuação importantíssima no Nordeste durante a campanha de 2022 e, como todo aquele que está no cargo que ele ocupa, tem bastante poder.
Não parou por aí.
Acertou o Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, que, para Lula, precisa conversar mais com bancadas específicas do Congresso.
Aliás, segundo o presidente, Rui Costa precisa fazer o mesmo, assim como Alckmin, que poderia ser mais ágil, e Haddad, que deveria ler menos – juro que não vou comentar isso, sério – para conversar com mais gente na Câmara e no Senado.
Não tá fácil a vida do governo Lula-3.
Segundo a coluna apurou, Lula fez chamada pública diante da paralisia em alguns setores do governo, especialmente na relação com o Congresso, e que tem afetado sua popularidade.
O presidente também tomou a decisão de não criticar o ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha, diante do atual momento de crise com Arthur Lira, que o chamou de incompetente.
Aliás, há mais ministros sobre os quais o presidente Lula tem tido opiniões críticas e que não foram alvos desses comentários no dia de hoje. Nada impede que isso aconteça em breve.