O que as pesquisas Ipec, Datafolha e Quaest revelam sobre Lula x Bolsonaro
Três levantamentos presenciais têm dados semelhantes
As três principais pesquisas feitas de forma presencial no país estão apontando caminhos muito parecidos para o dia 2 de outubro. Embora todos os levantamentos tenham sua metodologia, os institutos Ipec, DataFolha e Genial/Quaest fazem a coleta dos dados de forma presencial, o que torna os dados ainda mais exatos, na opinião da maioria dos cientistas políticos.
E são exatamente essas três pesquisas que apontam na mesma direção: Lula permanece na liderança e está conseguindo manter uma vantagem importante sobre Jair Bolsonaro ao longo das semanas. A pesquisa mais recente, divulgada nesta segunda, 15, pelo Ipec, mostra Lula com 44% das intenções de voto, e Bolsonaro com 32%.
No início de agosto, o levantamento da Genial/Quaest apontou exatamente os mesmos números: Bolsonaro com 32% e Lula com 44% dos votos.
No final de julho, a pesquisa do Datafolha indicou uma distância maior entre os dois: Lula teria 46% dos votos e Bolsonaro teria 29% no primeiro turno.
Esse levantamento foi feito antes da “colheita” esperada pela equipe de Bolsonaro em agosto e a próxima pesquisa do Datafolha, que será divulgada na quinta, 18, deve ter alguma alteração nos números. Mesmo com a diferença apontada pelo Datafolha, é possível afirmar que os levantamentos estão muito semelhantes.
A rejeição ao nome do presidente também oscila pouco nas pesquisas: no Ipec, a rejeição a Bolsonaro é de 46%; no Datafolha, é de 53%; e na Genial/Quaest, é de 55%.
Em meio às incertezas do início oficial das campanhas, alguns dados já estão mais do que comprovados: o maior obstáculo no caminho de Bolsonaro é a rejeição ao seu nome e o maior triunfo de Lula é usar exatamente essa rejeição para crescer.
Os próximos dias serão intensos e com mais pesquisas sendo divulgadas toda semana. A diversidade de levantamentos ajuda os brasileiros a terem acesso aos números e a acompanharem a evolução da disputa.
Os números são essenciais para desenhar o cenário que veremos no dia 2 de outubro. Até lá, cabe ao eleitor avaliar se seu voto está indo no caminho certo ou se é preciso rever sua escolha.