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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O primeiro erro do novo ministro do GSI de Lula

Saiba qual...

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2023, 16h06 - Publicado em 8 Maio 2023, 16h06

Após a maior crise enfrentada pelo Gabinete de Segurança Institucional em quase 100 anos de existência, o novo general a assumir o cargo, Marcos Antonio Amaro, já errou. 

E errou feio.

Na verdade, bastaram quatro dias para ele provar que a crise político-militar brasileira é ainda mais grave do que se imaginava.

Em entrevista ao Valor Econômico desta segunda, 8, Amaro afirmou: “Acho meio forte afirmar que houve um processo de politização [das Forças Armadas]”!

Meio forte? 

O ministro não deve ter acompanhado os quatro anos do governo Jair Bolsonaro, os tenebrosos pedidos de volta do AI-5 ou a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro (que levou à queda do seu antecessor).

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A politização do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trasladou o país a crises institucionais em série, fragilizando a democracia e o Estado Democrático de Direito.

Marcos Antonio Amaro se referia ao projeto de lei costurado pelo presidente Lula e pelo ministro da Defesa, José Múcio, para que militares que se candidatarem não voltem para a ativa. Uma medida acertada que enfrenta um grande mal deixado por Bolsonaro.

Mesmo assim, disse o novo chefe do GSI: “Eu não acho que é uma medida muito adequada. Essa é a minha opinião pessoal. Não estou falando como chefe do Gabinete de Segurança Institucional”.

Sinceramente. Como não fala pelo GSI?

Revelada pela coluna, a ideia de Múcio é muito boa – já foi elogiada aqui – porque evita que “novos Pazzuellos” surjam na política nacional. Generais que assumirem ministérios terão que, simplesmente, ir para reserva.

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Também evita que militares sejam candidatos e voltem para a fileira militar contaminados por ideologias. 

Querem ser políticos? Que abandonem  a carreira militar.

Para se ter uma ideia, foram mais de mil candidatos de diversos partidos nas eleições passadas. Eles subiram em palanques, fizeram discursos, se impregnaram de ideologias e voltaram para os quartéis. 

Um verdadeiro horror que Lula tem razão de querer acabar!

Aparentemente, o novo chefe do Gabinete de Segurança Institucional, um general, discorda do chefe.

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