A análise das últimas pesquisas de intenção de voto mostra uma convergência significativa entre os levantamentos. Uma questão interessante é a da polarização. Basta ver a rejeição e a popularidade, segundo especialistas ouvidos pela coluna.
Jair Bolsonaro perde nos dois: em torno de 50% de avaliação negativa, em torno de 60% de desaprovação, em torno de 60% de rejeição (quando o eleitor não votaria de jeito nenhum).
Logo, se nada acontecer que vire radicalmente o jogo, Luiz Inácio Lula da Silva é, sim, o vencedor potencial em outubro.
O ex-presidente tem em torno de 40% de intenções de voto e 41% de rejeição. Logo, numa conta rápida, pode crescer em torno de 20 pontos no 2º turno.
Bolsonaro não consegue passar de 35% no segundo turno neste momento. Mas esse é o retrato de hoje e muita coisa pode acontecer até outubro, quando acontecerá o primeiro turno das eleições.
Política é como nuvem, já bem definiu o ex-governador de Minas Gerais Magalhães Pinto. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.