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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O plano de Lula que envolve eleitores de Bolsonaro

Ou… que mira segmento que deu vitória ao líder da extrema direita

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jun 2023, 17h49 - Publicado em 14 jun 2023, 08h00

A classe média é definidora numa eleição presidencial. Lula, aliás, foi o primeiro presidente a ganhar as eleições  apenas com votos da população na faixa de 0 a 2 salários mínimos. Por isso, o pleito foi tão apertado – 51% contra 49% de Bolsonaro, se arredondarmos os números.

Pois bem.

Nesse contexto arriscado – que o PT almeja não repetir de jeito nenhum em 2026 -, Lula resolveu agir. E logo. Conquistar a classe média hoje, ainda mais com o partido indo tão bem entre os mais pobres, é a “equação da vitória”, para dirigentes do partido.

Por isso, o presidente da República anunciou que quer ampliar o programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de classe média, que ganham até R$ 12 mil. 

“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil também quer ter uma casa e uma casa melhor”, afirmou na estreia de sua live semanal chamada de Conversa com o Presidente.

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Miolo da sociedade, a chamada “classe média” – ou o contingente na faixa de 2 a 5 a salários mínimos – é de 33% hoje no Brasil. “Do ponto de vista da renda essa faixa fica no meio caminho entre perto da metade da população e aquele um quinto com renda mais alta”, explica o cientista político Antônio Lavareda.

O conceito sociológico é mais amplo, mas o que está em jogo é a aprovação dos eleitores. Na mesma live, Lula também colocou a atenção no programa do governo federal que quer baratear o preço de “carros populares”, mas que pode durar menos que o previsto.

Não se sabe se surtirá o efeito desejado, mas esse sempre foi o objetivo do presidente Lula: governar para todos. Por isso, terminou o seu primeiro mandato com 80% de aprovação. E fez o quê? A sucessora.

É o que está por trás dos novos movimentos políticos do petista.

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