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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O grande erro de Lula em São Paulo

Segundo líderes do PSB…

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 12h36 - Publicado em 30 jun 2022, 11h43

Dirigentes do PSB passaram a jogar a toalha – mesmo, em público – sobre a possibilidade de Márcio França ser candidato ao governo de São Paulo pelo partido, concorrendo com Fernando Haddad, do PT.

É que, diante da aliança nacional entre Lula e Geraldo Alckmin, novo integrante da legenda, se tornou inviável a candidatura única pessebista no maior colégio eleitoral do país.

O próprio França admitiu, nesta quarta-feira, 29, ao afirmar que sempre “propôs que, quem [tivesse] melhores condições eleitorais de defender a mudança para São Paulo, deveria apoiar os demais”.

Segundo o instituto Datafolha, Haddad tem 29% e França tem 20% na corrida estadual. A expectativa, então, é a de que França abandone a candidatura em prol do petista até semana que vem.

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Ocorre que, nos bastidores do PSB, há uma avaliação de que, apesar de Haddad estar na frente agora, não se estaria contabilizando o “teto” que ele teria em São Paulo apenas por ser o candidato do PT, que perde há 30 anos para o PSDB na disputa estadual.

Outro fator importante para integrantes do PSB é que Fernando Haddad tem a maior rejeição entre os nomes postos ao Palácio dos Bandeirantes – especialmente na capital, onde perdeu para João Doria quando tentava a reeleição para a prefeitura paulistana.

Diante desse quadro, mesmo que a manutenção de França na disputa esteja com as favas contadas, esses líderes do PSB avaliaram à coluna, na condição do anonimato, que França teria mais chance de vencer qualquer um dos nomes que concorrem “pela direita” no Estado – seja Rodrigo Garcia, do PSDB, ou Tarcísio Freitas, do Republicanos.

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É com esse raciocínio que uma ala pessebista afirma que Lula comete um grande erro em São Paulo. Pode até ser melhor para o ex-presidente, no âmbito nacional, ter o palanque de Haddad na disputa com Jair Bolsonaro, mas para o Estado será muito ruim.

Para eles, São Paulo, com Haddad sendo o candidato da esquerda na disputa, ou continuará nas mãos do PSDB, por uma vitória de Garcia, que hoje tem apenas 6 pontos ou – pior – com a ascensão do bolsonarismo em São Paulo, através de Tarcísio.

Na avaliação de integrantes do PSB, um dos dois crescerá nas pesquisas quando a campanha de fato começar, e será um imã para aquele eleitor conservador paulista, que sempre deu a vitória para a direita quando a disputa é contra o PT.

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