Os secretários estaduais de Fazenda mandaram um duro recado para Jair Bolsonaro – curiosamente, ao se reunirem com Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado que tem mostrado independência em relação ao governo federal.

Segundo informado à coluna, os secretários desenharam nesta segunda, 30, um panorama muito ruim para a gestão federal – caso o texto que limita o ICMS a 17% para combustíveis, energia, telecomunicações e transporte seja aprovado no Senado, assim como foi na Câmara.

Para esses secretários, o “caos econômico” vai se agravar e a “bomba” poderá cair no “colo do governo”.

Explicando: a previsão hoje é a de que o projeto seja aprovado em meados de julho, mas, do jeito que está,  não reduzirá em quase nada o preço dos combustíveis na bomba de gasolina.

Mexe com as alíquotas, os estados passam a arrecadar menos – só que no preço da gasolina nos postos de combustíveis… a diminuição é quase zero ou nulo.

Os Estados poderão dizer inclusive que, ao perderem arrecadação, terão menos dinheiro para a Saúde, Educação, enquanto a gasolina continuará alta.

Ou seja, a ampliação da crise econômica e social – custo de vida alto, menos poder de investimento, mais desemprego – que já tem sido muito ruim para a sociedade como um todo, além de derrubar a popularidade de Bolsonaro, irá atrapalhar os planos eleitorais do presidente.

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