Mauro Cid quebra o silêncio em depoimento sobre joias e Bolsonaro
Ou… o ex-ajudante de ordens decidiu falar
O caladão tenente-coronel Mauro Cid – ajudante de ordens e faz-tudo de Jair Bolsonaro – desandou a falar no depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira, 22, quando o assunto eram as joias contrabandeadas da Arábia Saudita.
Por videoconferência, direto do Batalhão de Polícia do Exército onde está preso, o militar respondeu a várias perguntas dos policiais, numa estratégia de defesa bem diferente da utilizada na Operação Venire – a investigação que trata da fraude em cartões de vacinas.
Diferentemente da semana passada, quando calou-se ao ser perguntado sobre o esquema que tentava lesar um sistema público do Ministério da Saúde, Mauro Cid estava solícito e pronto para responder os questionamentos dos investigadores.
O tenente-coronel foi alçado à posição chave no futuro político de Bolsonaro por dos motivos: ter o sigilo quebrado por Alexandre de Moraes e estar no centro das duas principais investigações criminais envolvendo o líder da extrema-direita brasileira.