Ao optar por manter-se em silêncio no depoimento à Polícia Federal, Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixou o chefe “preocupado”.

É o que informam à coluna dois bolsonaristas próximos ao ex-presidente.

A expectativa – informada antes mesmo do depoimento – era a de que Cid seguisse a linha de defesa de Bolsonaro, dizendo que agiu sem o conhecimento do líder da extrema-direita.

Isso não aconteceu. Seria um alívio para o ex-presidente se o depoimento o eximisse de culpa.

Assim, Mauro Cid começou a gerar o sentimento de fio desencapado no seio do bolsonarista, que já havia estranhado a mudança de advogados na semana passada. 

Como lembrou o Radar, o ex-ajudante de ordens está preso desde o início do mês, por suspeita de envolvimento num esquema de fraudes no sistema de vacinação do Ministério da Saúde. 

O militar é acusado de forjar certificados vacinação de Covid-19 para ele, Bolsonaro e outras pessoas do círculo presidencial. 

Mas não se trata só dessa investigação.

Ele também é alvo da PF no caso das joias trazidas de forma ilegal da Arábia Saudita.

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