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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Mais dinheiro não significou maior vitória nas eleições municipais

PT e PSL foram os partidos que mais receberam recursos do fundo e não transformaram isso em conquistas relevantes no país

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 nov 2020, 15h28

Há quem acredite que eleição se vence com dinheiro e que, quanto mais recursos investidos, maiores as chances de uma vitória. Neste ano, no entanto, a realidade foi diferente para os dois partidos que mais receberam recursos do fundo eleitoral: PT e PSL amargaram derrotas importantes no país mesmo com muito dinheiro à disposição.

Com mais de R$ 245 milhões de recursos recebidos do fundo eleitoral, o PSL – antigo partido do presidente Jair Bolsonaro – teve um desempenho frustrante no primeiro turno das eleições, realizado neste domingo, 15.

O candidato a prefeito em Recife (PE) Carlos Andrade Lima, teve R$ 4,2 milhões à sua disposição. Apesar do alto valor inserido na campanha, o pesselista terminou a disputa na 5ª posição, com apenas 1,74% dos votos.

No Rio de Janeiro, outra decepção. O candidato à prefeitura Luiz Lima recebeu R$ 3,4 milhões do fundo eleitoral amargou o 5º lugar, com 6,85% dos votos. Em São Paulo, Joice Hasselmann ficou bem distante do segundo turno, mesmo tendo recebido R$ 5,9 milhões do fundo eleitoral. A deputada teve 1,84% dos votos e ficou em 7º lugar.

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Outro partido que recebeu grande quantia de recursos e não viu esse dinheiro se transformar em vitória foi o PT. Com pouco mais de R$ 249 milhões do fundo eleitoral, a legenda viu um desempenho decepcionante de seus candidatos e continua perdendo forças no país.

Em São Paulo, por exemplo, o candidato petista Jilmar Tatto terminou a disputa em 6º lugar, com apenas 8,65% dos votos. Foi o pior desempenho de um candidato do PT à prefeitura de São Paulo na história do partido.

Outro resultado que representa uma forte derrota para o PT foi o pleito em Belo Horizonte, quando o candidato Nilmário Miranda ficou em 11º lugar, com apenas 1,88% dos votos.

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Já em Recife, pode-se dizer que deu certo, mas o caso ali é muito mais do que o PT: é o espólio político de Miguel Arraes. Essa herança é tão grande, que colocou os primos Marília Arraes (PT) e João Campos (PSDB) concorrendo no segundo turno.

Apesar de estar ainda no páreo em 15, das 57 cidades onde haverá a segunda etapa das eleições, o PT tinha dinheiro do fundo eleitoral suficiente para ter um melhor desempenho nas capitais. Reflexo de um erro estratégico de insistir em candidatos que já se mostravam pouco competitivos.

Como a coluna já destacou, tanto Jair Bolsonaro como Lula saíram derrotados dessas eleições. Além dos recursos, o apoio dos dois políticos não surtiu efeito nas urnas e quem se beneficiou desse cenário foram os candidatos de centro.

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Embora PSL e PT não tenham visto o dinheiro se transformar em vitória, a campanha que mais recebeu recursos do fundo eleitoral teve resultado. O candidato Bruno Covas (PSDB) vai disputar a prefeitura de São Paulo em segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL). Covas recebeu mais de R$ 10,9 milhões do fundo eleitoral por conta da coligação entre PSDB, Podemos, MDB e Progressistas.

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