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Lula x Bolsonaro: Pesquisa mostra quem está ganhando a briga por fiéis

Presidente continua usando termos religiosos; Lula distribui panfletos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 set 2022, 10h16 - Publicado em 3 set 2022, 10h00

Travada por Bolsonaro e, mais recentemente por Lula, a “guerra santa” pelos votos dos eleitores evangélicos continua. Os dois candidatos estão apostando nos votos dos fiéis para se fortalecerem na disputa, mas a nova rodada Datafolha mostra que Bolsonaro ainda é mais eficiente do que Lula nesse público.

Depois de amargar quedas consecutivas em junho, julho e agosto, Lula conseguiu manter estabilidade em setembro e tem 32% dos votos dos evangélicos. Recentemente, a campanha do petista começou a distribuir panfletos criados especificamente para esse público. Com o título “O que os evangélicos realmente querem para o Brasil”, o material tenta deixar claro que o ex-presidente respeita os princípios cristãos e enfatiza a “defesa da família”.

Do outro lado, Bolsonaro interrompeu uma sequência de altas entre os eleitores evangélicos e oscilou negativamente um ponto desde a última pesquisa, saindo de 49% para 48% das intenções de voto. Mesmo com a queda, o atual presidente ganha com folga nesse público e continua investindo na imagem da primeira-dama e no uso dos termos cristãos para conquistar os fiéis.

Entre os católicos, o cenário é diferente: Lula vence Bolsonaro, mas o petista vem desenhando uma trajetória de queda enquanto seu principal adversário vem subindo. Em agosto, o petista tinha 52% dos votos dos católicos. Agora, tem 51%. Já Bolsonaro subiu de 27% para 28% dos votos. As oscilações são pequenas, dentro da margem de erro, e o avanço do presidente não deve ser suficiente para que ele vire o jogo entre os católicos até o dia 2 de outubro. Mas, a possibilidade de um segundo turno pode mexer com esses dados.

A eleição mais polarizada da história também está deixando um marco preocupante: a religião nunca foi tão usada para garantir votos. Tanto Bolsonaro quanto Lula decidiram lançar mão dos termos religiosos pois descobriram a força que os fiéis têm, principalmente quando orientados por líderes, que transformam púlpitos em palanques sem nenhum pudor.

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