O presidente Luiz Inácio Lula da Silva compreendeu a gravidade do momento e fez um discurso histórico, ligando os crimes cometidos hoje – por Jair Bolsonaro e seus seguidores – aos dos militares na ditadura.
Ao anunciar a intervenção federal em Brasília, Lula afirmou que nem no auge da luta armada – quando grupos de esquerda resistiram bravamente ao regime que maculou a democracia brasileira – houve tentativa de invadir as sedes dos três poderes da República.
O presidente se referiu a Bolsonaro como “o genocida” e ainda comparou os bolsonaristas que depredaram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal a nazistas e fascistas.
E por que fez isso?
Porque desde 2016 a extrema-direita saiu novamente dos porões em direção aos palácios, liderados por um amante da tortura, da milícia e do Golpe que rasgou a Constituição.
Lula pediu a prisão dos bolsonaristas antidemocratas, mas precisa fazer mais.
Como afirmou a coluna ainda neste sábado, 7, é preciso que o governo eleito coloque – de uma vez por todas – um freio na politização das Forças Armadas, que continuam a desrespeitar a constituição.
É dela que nasceu Bolsonaro. E, dele, os criminosos de hoje que afrontam as instituições republicanas.