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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Lula faz nova jogada no xadrez do Banco Central

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jul 2024, 19h47 - Publicado em 23 jul 2024, 19h44

Nas últimas 24 horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva introduziu mais um ponto de incerteza na tão falada transição no Banco Central… ao afirmar que ainda não foi decidido quem será o novo presidente.

No mercado financeiro, e na economia em geral, a nomeação de Gabriel Galípolo vem sendo tratada como favas contadas. É por isso que Lula, ao dizer que o nome ainda não foi decidido, levanta de novo a onda de especulação sobre quem será o escolhido.

O presidente declarou também que a decisão será tomada em conjunto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Essa incerteza que se reabre agora pode ser positiva, pois mostra que a escolha será bem pensada e consensual com o Ministério da Fazenda. Ao mencionar a discussão com Haddad, Lula reforça a importância de uma decisão conjunta e cuidadosa.

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Especula-se que o anúncio oficial do novo presidente do Banco Central ocorrerá em agosto. Essa antecipação, ao contrário do que parece, não representa novo conflito com o atual presidente, Roberto Campos Neto.

Foi ele mesmo que sugeriu a antecipação do anúncio pelo fato de ser ano eleitoral, com menos frequência ao Congresso, mas com a necessidade de sabatina no Senado.

Campos Neto foi o primeiro a levantar essa ideia, quando ele ainda sonhava com uma transição suave. Os últimos conflitos tornaram essa possibilidade mais remota.

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Lula tem reiterado que o novo presidente do Banco Central deve entender o interesse do Brasil. Pois é, se for assim, terá que perseguir a inflação baixa, que é sempre o melhor para o país.

Mas Lula parece estar pensando em juros mais baixos. Eles estão altos mesmo, mas só podem cair se não for por intervenção política. Porque isso geraria o efeito contrário.

O novo presidente precisa seguir o mandato de presidente do BC que é levar a inflação para a meta. Portanto, a dúvida sobre quem será o novo presidente do Banco Central não é necessariamente prejudicial para Gabriel Galípolo.

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Se ele acabar confirmado, como apurou a coluna, mostrará que a decisão não foi um jogo de carta marcada. Foi bem pensada e respaldada por um consenso entre Lula e Haddad, o que é positivo para a estabilidade econômica do país.

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