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Política

Governo dá aval para auxílio gasolina a taxistas, mas deixa Uber de fora

Entenda

Por Matheus Leitão SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 1 jul 2022, 10h02 - Publicado em 30 jun 2022, 19h58

Taxistas do Rio protestam contra Uber e 99 Pop — Os taxistas do Rio de Janeiro fazem uma grande manifestação contra o aplicativo de carona remunerada Uber em frente ao Monumento aos Pracinhas, no Parque do Flamengo - 27/07/2017 (Tânia Regô/Agência Brasil)

Ao aprovar o chamado “auxílio gasolina” com a articulação direta do senador Flávio Bolsonaro, o governo deu um importante passo, nesta quinta-feira, 30, para agradar os taxistas, mas criou um problema enorme com os motoristas de aplicativos, como o Uber.

É que durante a votação do benefício no Senado, o filho Zero Um de Jair Bolsonaro articulou publicamente, em nome do presidente da República, a concessão de R$ 2,5 bilhões apenas para táxis.

“[Tem que] haver esse limite de R$ 2,5 bilhões para que possamos atender os taxistas, já que a execução é mais fácil e há a preocupação de esse montante de R$ 2,5 bilhões não ser suficiente para atender a segmentos tão numerosos. Parece muito, mas, dividido para muita gente, acaba sendo pouco para todo mundo”, disse Flávio Bolsonaro.

Depois, o senador completou: “A princípio, R,5 bilhões apenas para a categoria dos taxistas, e para os demais segmentos a gente pensa uma outra forma em algum outro momento”.

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O projeto ainda vai ser analisado pela Câmara, mas o acordo para ajudar a categoria que apoiou Bolsonaro em 2018, obviamente, vale para lá também.

A fala de Flávio foi a senha do governo para dar o “auxílio gasolina” a taxistas, deixando os motoristas de Uber de fora – a 94 dias das eleições.