“[A empresa de auditoria] pode daqui a 30, 40 dias chegar à conclusão que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto podemos chegar. Estamos vendo o TSE ficar numa situação bastante complicada. Ninguém quer dar golpe” (Jair Bolsonaro, presidente da República, usando mais uma vez o tom de ameaça contra a democracia brasileira – desta vez, durante a sua live semanal. Como se pode ver, o chefe do executivo ampliou os questionamentos ao processo eleitoral, ao dizer que quer uma auditoria privada nas urnas, e voltou a fazer insinuações golpistas. Em sua fala, Bolsonaro ainda citou o presidente da corte, Edson Fachin, e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Barroso e Ricardo Lewandowski, tencionando mais uma vez a relação com o poder judiciário)