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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Estudantes de direito relataram assédio de Silvio Almeida a colegas

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2024, 22h38 - Publicado em 5 set 2024, 22h17
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  • Estudantes da universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, ouviram relatos de colegas mulheres assediadas sexualmente pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, ao menos entre os anos de 2007 e 2012, segundo apurou a coluna. 

    O ministro de Lula deu aula na instituição de ensino entre os anos de 2005 e 2019. 

    Segundo estudantes ouvidos pela coluna, o ministro, responsável por promover e assegurar os direitos humanos no país – incluindo a formulação de políticas e promoção do direito das mulheres – oferecia notas melhores se as estudantes tivessem encontros com ele.

    Os relatos são de tentativa de troca de favores sexuais para que a avaliação das provas fosse alterada para melhor, incluindo alunas que corriam o risco de reprovação nas matérias ensinadas por ele.

    Nesta quinta, 5, o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, publicou uma reportagem na qual afirma que a organização “Me Too Brasil”, que acolhe vítimas de violência sexual, foi procurada por mulheres assediadas por Silvio Almeida. 

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    O caso teve grande repercussão no núcleo duro do governo, incluindo ministros e assessores graduados da presidência da República. 

    A coluna procurou Silvio Almeida e sua assessoria de imprensa sobre o caso específico dos estudantes da universidade São Judas Tadeu, mas não houve resposta até a publicação da reportagem. O espaço continua aberto para o ministro comentar.

    Sobre a denúncia dos assédios relatados à organização Me Too, Silvio Almeida afirmou que repudia “com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim”. 

    “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirma o ministro em nota.

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